Em setembro passado, aconteceu no auditório do Instituto de Políticas Públicas de Direitos Humanos do Mercosul, da antiga Esma, uma importante palestra sobre a cultura e a língua desse povo, cuja existência não é oficialmente reconhecida. O professor Eulogio Corvalán compartilhou o ensino e a revitalização da língua, suas conquistas e dificuldades desta etnia.

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Naquela ocasião, muita ênfase foi colocada na importância da revitalização das línguas nativas, na reversão da negação cultural a que a maioria das línguas indígenas tem sido submetida em nosso país.

Mas neste caso pudemos tomar conhecimento da negação do reconhecimento da existência desta cultura, pois o Irmão Eulogio nos diz que nem o Instituto das Comunidades Indígenas, o ICA de Formosa, nem o INAI os levam em conta. Embora não tenha muitos habitantes no nosso país, existe a sua cultura e língua, bem como a memória do seu passado através de histórias recolhidas por vários cronistas, visto que é uma daquelas cidades consideradas ancestrais.

A história conta que “para as comunidades do povo Nivacle, as transformações ocorridas após a colonização do Gran Chaco, onde foram despojados de grande parte de seus territórios, principalmente devido às campanhas militares entre finais do século XIX e no início do século 20, foram tremendos, já que ficaram encurralados na fronteira entre Argentina e Paraguai. E atualmente vêem o seu direito ao reconhecimento da sua pré-existência violado e estigmatizado pela invenção de um discurso de estrangeirização da sua população.”

A estrangeirização a que se refere é como no caso dos Mapuches, quando dizem que são chilenos e neste caso dizem que são paraguaios, mas se esquecem de reconhecer que esses povos originários são pré-existentes aos estados nacionais , portanto constituem uma única cidade.

Ouvimos então o depoimento do Irmão Corvalán, a quem agradecemos sua importante contribuição, bem como da pesquisadora Joice Barbosa Becerra, de quem utilizamos algumas de suas fotos e parte do texto de “Presencia Nivacle”.

Fonte: https://www.facebook.com/Pueblos-Originarios-Serpaj-1616081138655587KayKay

Fonte: https://argentina.indymedia.org/2023/10/24/presencia-del-pueblo-nivacle-en-buenos-aires/

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